O #Tesourinho dessa semana é triplo. Isso porque se trata de uma faixa só com três versões bem diferentes.
Love Is The Drug é uma música da lendária banda Roxy Music. A melodia foi escrita pelo fundador e saxofonista da banda Andy Mackay para ser apenas uma música instrumental, mas o vocalista e compositor do Roxy Music Bryan Ferry fez questão de escrever uma letra para encaixar.
Ela apareceu pela primeira vez como um dos singles do álbum Siren (1975) e foi responsável por grande sucesso na Inglaterra, terra da banda, mas principalmente por levar pela primeira vez o som deles aos EUA. Ela é um marco do rock, e está na "The Rock and Roll Hall of Fame's 500 Songs that Shaped Rock and Roll" (500 músicas que moldaram o rock and roll). A versão original:
Roxy Music - Love Is The Drug
Cinco anos depois a magnânima Grace Jones lançou seu álbum Warm Leatherette, que vinha com um cover da mesma música. Com uma roupagem moderna para a época, Jones transformou a faixa de 4 minutos em um new wave semi-psicodélico com 8 minutos de duração. Menos rock e mais soul, ela deu uma sensualidade mais contida e gostosa:
Grace Jones - Love Is The Drug
A última e mais dançante versão da música ficou por conta de Kylie Minogue. Tão inusitado quanto a idéia, a versão gravada pela princesa australiana do Pop é uma releitura muito bem feita. O cover foi produzido para uma coletânea dupla da BBC Radio 1 em comemoração aos 40 anos da estação de rádio mais famosa da Inglaterra, lançada em 2007. 40 artistas atuais regravaram os 40 maiores hits de cada ano. Se ao mesmo tempo a música foi mantida com o charme disco/new-wave/glam rock de 1970/80, um ritmo mais firme e pop foi introduzido para transformá-la numa música excelente para as pistas de dança:
Kylie Minogue - Love Is The Drug
Mais uma curiosidade sobre a faixa: no documentário 101, da banda Depeche Mode, o vocalista Dave Gahan aparece cantando Love Is The Drug enquanto brinca com uma máquina de pinball.
#Frikadica
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