Finalmente! (Finalmente estou postando de novo, e finalmente estreou o clipe de Mutual Core!).
O diretor Andrew Thomas Huang pegou a faixa mais eletrizante do Biophilia e a retratou de forma impressionante - e quase literal - em seu vídeo. Björk interage com "seres minerais"/placas tectônicas que interagem para criar explosões, vulcões e, naturalmente, novas terras.
Pra assistir em 1080p, em tela cheia:
Quem tava reclamando que a era Biophilia não tinha muitos clipes por priorizar os apps para iPad e iPhone agora pode se aquietar.
O vídeo de Mutual Core foi lançado hoje para ajudar na divulgação do Bastards, álbum de remixes do Biophilia, que será lançado no dia 19 de novembro. Para os mais aficcionados (eu), aí vai o making of do clipe:
Foda, hein! Quando será que Björk vem remediar o show cancelado em SP? (Esperança é a última que morre)
Ela fez!! Ela fez!!! Ela fez? Jamais pensaria que depois de todos os apps, versões deluxes, livros, documentário e da enorme turnê - com direito a pausas traumáticas :( por motivos de saúde - a Björk ainda tivesse fôlego pra lançar um novo clipe. E na verdade, não sei se foi isso que ela fez.
Eu vou dizer que eu ainda estou em dúvida se é mesmo um clipe oficial, porque é a primeira vez que vejo seres humanos com jeito de... humano, num vídeo dela. Isso sem contar que as redes oficiais da cantora não deram um piu. E agora?
Oficial ou não, o vídeo de Mutual Core - a faixa preferida do Biophilia, para muitas pessoas - consegue resumir muito bem todo o trabalho da cantora de 2011 pra cá. As emoções e interações que permeiam desde o universo molecular, celular, corporal até o universo dos astros, sistemas solares e galáxias. Do macro ao micro.
E dá para ver isso muito bem representado através das mulheres e homens cujos corpos se confundem e se entrelaçam e através dos seres aquáticos que parecem fazer um ritual de acasalamento. Alguém pensou em mensagem subliminar de homossexualidade? Não seria impossível, Björk tem adorado levantar uma bandeira de uns tempos pra cá.
Mas vamos ao que interessa, sim?
Gostei bastante do resultado. Talvez eu teria deixado as cenas um tiquinho mais rápidas e acompanhando as batidas da música. Mas não dá pra reclamar. :)
[UPDATE]
Arrá!!! Adoro leitores bem informados! Acabei de saber pelo Antonio Roque (brigado!) que esse vídeo não é oficial de Mutual Core. Ele é na verdade um trecho de um vídeo chamado Solipsist (veja aqui), que foi feito pelo Andrew Thomas Huang. Ele é o diretor do verdadeiro clipe de Mutual Core - que ainda não foi lançado.
Ai meu coração! Imagina o que deve vir por aí. Agora vamos esperar o clipe de verdade!
Não é porque a Björk é cabeçuda, super indie, experimental, etc que os fãs dela são apenas hipsters ou super ~alternativos~.
E os italianos, principalmente, estão bem fora desse estereótipo. Através do fórum de discussão sobre a cantora no país, eles se juntaram para fazer um calendário de 2012. Até aí, tudo bem. O problema é que as páginas do calendário são nada mais nada menos do que "fotos inspiradas em músicas ou álbuns" da Björk, com os fãs peladinhos.
Claro que o ~~conceito~ pode ser apenas uma desculpa pra ver homem pelado (afinal só 4 mulheres participam), mas talvez seja só minha mente poluída...
Vamos começar com a capa? Thomas U. M. escolheu "encenar" Biophilia. A foto já tá bem feia, mas alguém explica o monstrinho fazendo cocô enquanto lê (?) o disco?
Posso pular pra abril, com um fã que usa o Biophilia pra abafar um peido? Ou ele tá cagando pro disco? Nunca vou entender?
São tantas fotos legais que eu só consigo citar mais duas, que pegaram o Medúlla pra se inspirar. Um confundiu medula com queratina e o outro fez uma super produção com luvas, suspensórios e lenço árabe. PFVR ME MATA
Esperta e boa marketeira, dona Björk anunciou há algumas semanas que lançaria uma série de 8 CDs/Vinis com remixes das faixas do Biophilia. Cada um desses lançamentos terá um produtor diferente re-trabalhando as originais.
O primeiro da série, Volume One, tem o dedo do produtor de drum'n'bass (pois é, ainda existe) Current Value. Ele transformou Crystalline e Solstice desfiou as duas músicas e conseguiu transformá-las em barulhentas mas ao mesmo tempo sem descaracterizar as melodias.
Ouve aí e me diz o que acha:
Björk - Crystalline (Current Value Remix)
Björk - Solstice (Current Value Remix)
O próprio Current Value foi convidado por Björk para produzir os beats de Sacrifice, no Biophilia. O Volume Two da série trará remixes de Sacrifice e Thunderbolt produzidos pelo projeto Death Grips (ainda faço post sobre eles por aqui, vale a ouvida).
Aproveitando o tema, vocês viram a notícia de que a islandesa cancelou os últimos dois shows em sua residência de Buenos Aires? Os nódulos na garganta que fizeram a cantora se afastar da música (pelo menos cantando) por cerca de três anos, após a turnê do Volta, voltaram e ela foi aconselhada por seu médico a não continuar os shows e repousar a voz. Isso porque, ao contrário da Adele, que teve o mesmo problema, Björk decidiu não operar e tratar-se de forma mais "leve", com medicamentos e repouso.
Agora o medo/pergunta que não sai da minha cabeça desde que soube disso: ela vai ter que ficar mais três anos em repouso? Se sim, a turnê do Biophilia seria TODA cancelada, inclusive os shows no Brasil. ;(
Björk está se preparando para começar a próxima residência da turnê do Biophilia em Nova York. Para ajudar a promover a estadia, ela se apresentou nessa terça no Colbert Report, um talk show humorístico americano à la David Letterman.
Ela apresentou Cosmogony com um vestido de partes infláveis fibra de vidro feito pela Iris Van Herpen - a mesma que desenhou o vestido da capa do Biophilia, como comentaram aqui no post - e a peruca laranja que está marcando o visual dessa fase.
Björk também deu uma entrevista super bem humorada ao Colbert. Me parece que ela ficou um pouco incomodada com o excesso de piadas (3:35), mas fazia tempo que ela não se mostrava tão sorridente e ~~fanfarrona~ fora do palco. Falou até de elfos e sobre como ela não consegue cantar e tocar piano ao mesmo tempo.
Fofa, né? E sabe o que tem mais me surpreendido nessa fase Biophilia? Ela tem conseguido ficar calçada o tempo inteiro! Falo isso porque ela normalmente começa as apresentações de sapato e acaba descalça, com o pé imundo. É uma mini-elfa. <3
Na minha memória, esse ano foi mais de EPs e singles do que álbuns propriamente ditos - Florence que o diga. Talvez por isso haja alguns debuts nessa lista e alguns artistas que eu descobri durante o ano.
Só lembrando, não há ordem de preferência, é apenas uma lista dos favoritos.
Oh Land - Oh Land
O álbum de estreia internacional da dinamarquesa não poderia ter sido melhor. Redondo, agradável, sem exageros, com letras, melodias e vocais lindos. Perfection, Break The Chain e Wolf & I são das músicas mais emocionantes do ano, para mim.
Lykke Li - Wounded Rhymes
Esse foi para o hall dos meus discos preferidos of all times. Lykke Li conseguiu se sair ainda melhor (e bem melhor) do que no primeiro álbum. O nome é a síntese de todo o trabalho: magoado e poético. Pra ouvir sem ninguém por perto.
Ladytron - Gravity The Seducer
Depois de um Best Of (2011) duplo, o quarteto lançou também nesse ano o inédito Gravity The Seducer, que trouxe uma nova cara ao som que costumava fazer sucesso nos dancefloors. O new wave ficou mais denso e lo-fi e me agradou. O show que fizeram no Cine Jóia (São Paulo), mesmo assim, lembrou que eles sabem fazer as pessoas dançarem e cantarem junto.
Kimbra - Vows
Ela começou a fazer sucesso emprestando sua voz a música de outros produtores (Miami Horror, por exemplo), mas com o lançamento desse disco, a neozelandesa fez bonito e agradou os ouvidos indies por aí. O som mistura jazz, soul, pop e lembra bastante a francesa Camille. Pra assoviar no caminho pro trabalho.
Dillon - This Silence Kills
Para a maioria de nós, a moça é um daqueles fenômenos que brotam "do nada", simplesmente pelo talento inquestionável. A alemã - nascida no Brasil, como bem lembrou um leitor anônimo em outro post - é mais uma artista debutante quando o assunto é álbum, e mais uma que já chegou por cima. This Silence Kills vai da delicadeza à frieza em poucas faixas, com produção impecável. Tem um quê de Lykke Li na voz infantil, o que é um grande elogio.
Planningtorock - W
Ela não é novata, mas confesso que só prestei atenção depois da sua colaboração no álbum de ópera Tomorrow, In A Year, do duo The Knife. E ainda bem que pesquisei, o segundo disco é uma ótima dica para quem curte a dupla sueca - e para qualquer um que curta um indie/electro bem produzido. O vocal grotesco é viciante, as batidas também.
Björk - Biophilia
Bom, esse é o projeto que eu mais falei durante o ano. Disco, apps para iOS, invenção de instrumentos, turnê de 2 anos com residências em apenas 8 cidades, workshops de música, iPads que o público pode utilizar para interagir com os instrumentos durante os shows... E ao contrário do que várias pessoas comentaram, não achei as músicas fracas no meio disso tudo. A islandesa não perdeu fôlego algum e continua fazendo melodias e letras inspiradas e inspiradoras.
Yelle - Safari Disco Club
Fun fun fun fun - parece ser o lema do trio francês. Ainda bem, porque eles fazem isso desde o primeiro disco e continuam se dando bem nesse segundo. Para falar a verdade, eu prefiro o SDC ao Pop Up (2007). O único ponto ruim é que tivemos que esperar 4 anos para ouvi-lo, tomara que não demore tanto para um terceiro.
Feist - Metals
Esse é um álbum que não entendi o porquê de ter feito tão pouco barulho. Ser o sucessor de um disco tão impressionante quanto The Reminder (2008) não seria nada fácil, mas com uma pegada um pouco menos vocal e um pouco mais instrumental, Metals conseguiu ser quase tão bom quanto. Mas as letras magoadas e o vocal estridente continuam sendo motivos de suspiro para quem é fã.
The Opiates - Hollywood Under The Knife
Deixei por último porque esse é um projeto que estou há meses tentando postar no blog e ainda não consegui escrever um post decente sobre eles. Para resumir, é um duo eletrônico alemão que conta com a voz de Billie Ray Martin, uma das minhas vocalistas preferidas. Já tive o prazer de entrevistá-la, vale a pena dar uma lida. Esse é o álbum de estréia do projeto, que tem sido coerentemente comparado a Kraftwerk e Carpenters (!!!).
Para não dizer que fui injusto, o 21 da Adele está nessa lista, mas como muitos tem reclamado que só se fala nela ultimamente, achei mais apropriado fazer apenas uma menção honrosa para a nova musa do pop/soul e deixar espaço para outros projetos. :)
Chegou aquele momento gostoso - e trabalhoso - de lembrar tudo que aconteceu no ano e selecionar as coisas mais legais. E vou começar com uma retrospectiva das que deu mais trabalho: os melhores clipes. Confesso que não achei 2011 um ano excepcional para vídeos, mas foi só dar uma escavada mais dedicada para lembrar que teve bastante coisa boa.
Só lembrando que eles não estão em nenhuma espécie de ranking, é apenas uma seleção dos 10 mais queridos (pra mim) e os motivos pelos quais estão aqui:
Lykke Li - Sadness Is A Blessing
Porque é raro um clipe me fazer ficar com os olhos cheios d'água, mas a Lykke Li, o Tarik Saleh e o Stellan Skarsgård conseguiram. Depressão, histeria, desespero. OUCH.
Is Tropical - The Greeks
Ok, eles não foram os primeiros a fazer clipe com crianças macabrinhas e violentas, mas o clipe é fofo/freaky suficiente pra entrar na lista! Sem contar a música, que é ótima.
Florence + The Machine - Shake It Out
Tia Florence me decepcionou com o Ceremonials, que apesar de ter faixas lindas, me pareceu um trabalho solto e feito às pressas. Shake It Out é uma das minhas preferidas do disco, e o clipe completa muito bem a voz e as letras fantasmagóricas da ruiva.
Yelle - Safari Disco Club / Que Veux-Tu
Um dos discos mais subestimados do ano, na minha opinião. Pouco ouvi falar, parece que as pessoas não se empolgaram. Para mim foi o contrário, gostei mais desse disco do que do Pop Up (2007). Esse vídeo duplo trouxe de volta a fofice plástica desse projeto francês que conseguiu se renovar muito bem.
Lana Del Rey - Video Games
~Momento controverso~. Lana Del Rey tem alguns problemas - não necessariamente próprios. Uma base de fãs que brotaram em 10 segundos e defendem a cantora como se não houvesse amanhã, uma polêmica (desnecessária) sobre a produção e ascensão da carreira e um talento de que muitos desconfiam. Eu ainda tô meio em cima do muro, mas essa música e esse vídeo são nostálgicos e bonitos demais para deixar passar.
iamamiwhoami - ; john
Só eu adoro ver a saga do homem de cueca branca e a Jonna Lee fazendo esquisitices com papel higiênico, isopor e folhas laminadas?
Katy Perry - Last Friday Night (T.G.I.F.)
Cara, tem o KENNY G nesse clipe. Sem mais.
Björk - Crystalline
Claro que a duende entraria na lista. Vi muita gente decepcionada com o Biophilia, achando as músicas fracas demais por ela ter dado tanta atenção aos aplicativos e outras coisas do projeto. Mas a dupla Björk + Michel Gondry sempre dá certo, nem que seja para ver algumas gravuras estranhas e uma dança pitoresca. <3
CSS - City Grrrrl
Minha opinião é de que já passou a melhor época do CSS. Já foram a bandinha indie e debochada da Augusta, já foram o projeto eletrônico mais hype dos festivais internacionais... E agora? Pelo menos tem esse clipe bem bonitinho e bem editado que é quase uma retrospectiva da vida da Lovefoxxx. Me deu saudadezinha de 2004.
Justice - Civilization
Um clipe de 2011 sobre 2012. A música é ótima, eles só podiam ter deixado os efeitos sonoros um pouco mais baixos pra gente poder ouvir melhor, né?
Deixei algum de fora? Deixa aí nos comentários! :)
Há quanto tempo Björk não aparecia cantando em um programa de TV? Que eu me lembre, desde a apresentação especial no Canal + em 2004, divulgando o Medúlla - aliás, esse é o único registro ao vivo oficial desse álbum.
No lendário programa do Jools Holland, então, a cantora não aparecia desde a época do Vespertine (2001).
Pra matar a saudade dupla, Björk apresentou Crystalline, se empolgou e correu pras meninas do coral. Alguém mais ficou com vontade de subir no palco pra dançar com elas?
Atualmente, ela está em residência em Reykjavík e já tem presença confirmada nos festivais Primavera Sounds (em Portugal e Espanha) e no Lollapalooza chileno. A cantora não foi confirmada na versão brasileira do evento, e tem muita gente dizendo que é porque estão fechando uma residência da turnê Biophilia por aqui. Oremos!
UPDATE
Além de Crystalline, Björk também apresentou Cosmogony e Thunderbolt, também do novo trabalho:
(Atenção especial para o Flea, dos Red Hot Chili Peppers, dançando daquele jeitinho dele)
Titia Björk avisou que não ia investir em clipes para divulgar o Biophilia. E dá para entender, já que ela lançou um app pra cada faixa e começou uma turnê de 2 anos antes mesmo do lançamento do disco.
Mesmo assim, ela não deixou os fãs internerds na mão e lançou um vídeo de Thunderbolt. É um apanhado de registros feitos nos shows do Manchester International Festival em julho, dirigido por twentytwo e produzido por Dan Bowen.
É legal poder ver o Tesla Coil trabalhando ao vivo. Ele é um dos instrumentos criados pela cantora para a gravação e turnê do projeto, e é uma versão do tesla comum - aqueles que a gente vê em feiras de ciências, mas numa escala muito maior e programado para acompanhar a música.
Ela pediu encarecidamente aos fãs que "please please, do me a favor and use headphones or proper speakers when you listen".
Björk está em residência em sua cidade natal, Reykjavík. Não foram divulgados ainda os nomes das outras 6 cidades que receberão os shows da turnê.
Depois do leak de Biophilia nessa semana, a maioria dos fãs de Björk já tinha sossegado, então o lançamento não anunciado de um novo clipe pegou todo mundo desprevenido.
O que nós achávamos ser apenas um photoshoot para as capas de singles e do próprio álbum, fotografado por Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, parece ter sido também uma gravação do clipe de Moon.
Apesar de já ter lançado 4 dos 10 apps/faixas, Moon é ainda o segundo clipe do trabalho. A direção, produção e direção de arte são assinados pela própria Björk (fato inédito), além de Inez & Vinoodh, M/M Paris e James Merry.
Simples, mas bonito, o vídeo ilustra a nova fase da cantora de forma mais literal e aberta - já que nem todos têm acesso aos apps, e eles são mais subjetivos. A estética é toda baseada no photoshoot e no app da faixa.
Minha hipótese: o vídeo estava sendo segurado para lançarem assim que o álbum vazasse (todas as gravadoras e artistas devem esperar que isso aconteça, certo?). Apesar da simplicidade - aliás, por causa dela - o vídeo combinou muito bem com a música. Bravo!
Nesse final de semana, Björk se apresentou no encerramento do Bestival, festival inglês que teve The Cure, Public Enemy, Robyn, PJ Harvey e mais um monte de bandas, DJs, comediantes e artistas de cabaré (!!!) no line-up.
Essa é uma das únicas apresentações, segundo a própria islandesa, na próximos 2 anos de turnê do novo álbum, Biophilia. Até agora, o único registro em vídeo desse show é esse aqui, de Declare Independence:
Biophilia teve sua estreia adiada para o dia 10 de outubro, até lá estaremos todos aguardando com ansiedade.
Para saber mais sobre o Bestival, dá uma olhada no site oficial do festival:
Pelo visto o Biophilia vai mesmo vazar faixa por faixa, pelo menos por enquanto! Hoje é a vez do próximo single, Moon. Com uma base diferente das outras ouvidas até agora, a faixa consegue ser ainda mais delicada do que as outras - tanto no instrumental quanto no vocal frágil de Björk.
Ouve aí:
Björk - Moon
Eu não estava muito confiante nessa faixa, mas acabei curtindo. É daquelas que a gente vai gostando mais a cada vez que ouve.
E está circulando por vários blogs e sites uma possível tracklist definitiva do álbum. Com exceção das duas últimas músicas citadas (que não fazem muito sentido e podem ser de fontes equivocadas), acredito que essa será a lista final:
Faz um tempinho que eu não posto, né? Preciso tirar um tempinho pra dedicar ao Frikadica! Mas né, vamos ao assunto! Seguinte, ótimas novidades sobre o Biophilia!
Virus é o novo app/single do álbum e será lançado dia 9 (semana que vem) e essa imagem aí de cima é a capa. O aplicativo será um jogo onde vários vírus atacam células e ao destruir as células, você ouve trechos da música.
Imagem do app Virus
[Post atualizado] Vazou a música inteira:
Björk - Virus
Prévia da capa do single Virus
E já sabemos o single que vai vir depois: Moon. Já tem prévia da faixa:
Björk - Moon (preview)
Enquanto isso, Matthew Herbert fes alguns mixes f*das de Crystalline e Cosmogony. Ele já trabalhou com Björk algumas outras vezes, inclusive no álbum Vespertine. OUVAO:
Björk - Crystalline (Matthew Herbert Mix)
Björk - Cosmogony (Matthew Herbert Remix 1)
Björk - Cosmogony (Matthew Herbert Remix 2)
As versões do sírio Omar Souleyman também são fantásticas, já recomendei aqui! Agora é esperar pra ver o que vem (e não vai ser pouco, pelo visto).
Finalmente foi lançado o clipe de Crystalline, dirigido pelo cabeção Michel Gondry!
O diretor francês já havia trabalhado com Björk nos clipes de Human Behaviour, Army Of Me, Hyper-ballad, Isobel, Jóga, Bachelorette e Declare Independence. Ou seja, amigões.
E também saiu vazou o remix de Crystalline assinado pelo cantor e produtor de... electro árabe (?) Omar Souleyman. A versão ficou bem boa, destaque:
Björk - Crystalline (Omar Souleyman Remix)
Souleyman gravou outras versões de músicas da Björk, chamadas Tesla e Mawal, que serão lançadas no Crystalline Series.
Depois disso, só vai faltar o clipe, que foi dirigido pelo Michel Gondry, mas ainda não foi lançado... E o álbum, claro.
[Post atualizado]
Vazaram também Tesla e Mawal, parceria do Omar com Björk!
Björk nem lançou ainda o clipe de Crystalline, 1º single do Biophilia, e já tem um segundo single prestes a ser divulgado.
Andam falando que Cosmogony será lançado nessa terça-feira (amanhã), e que o app dessa faixa será uma espécie de "mother app", um carro chefe do projeto. Mas o que é certo até agora são a capa do single (no início do post) e a faixa, que acabou fazendo de ontem pra hoje. Dá uma ouvida:
Björk - Cosmogony
O app Biophilia já está disponível na iTunes Store da Nova Zelândia:
Pra ver o que ele tem, dá uma olhada no site da iTunes Store NZ! KD o app pro resto do mundo?!
Os fãs de Björk têm se coçado há algum tempo esperando uma notícia mais concreta sobre o próximo álbum, Biophilia. No começo de maio, a cantora lançou a nova versão de seu site oficial, totalmente voltado para a divulgação (e teaser) do novo trabalho (veja aqui).
Há algumas semanas, um usuário do Youtube chamado "MrBiophilia" esteve postando teasers e recortes supostamente do álbum inédito, mas acabou sendo desmentido pelo coletivo M/M Paris. A agência de direção de arte trabalha com Björk há vários anos e será responsável por parte do visual do próximo álbum. Na sua página oficial no Facebook, eles avisaram aos usuários que o canal era falso, e os trechos de música que apareciam nos vídeos eram recortes de trabalhos antigos de Björk e outros artistas.
Nesse final de semana, a islandesa finalmente deu uma ideia boa de como soará o próximo lançamento, e parece que vai ser bom! O vídeo Road To Cristalline é curtinho e mostra a própria dirigindo e ouvindo um trecho de uma música nova:
Alguém mais lembrou de Who Is It, Cetacea (DR9 sountrack) e Desired Constellation ao mesmo tempo?
Depois de fazer uma música que virou abertura de um app para iPad sobre o sistema solar (veja aqui), Björk finalmente dá mais notícias sobre seu próximo álbum, Biophilia.
Mas como ela não gosta de coisas normais, o teaser do novo trabalho é literalmente uma viagem. O site oficial virou uma galáxia cheias de "planetas", "cometas" e "estrelas" onde você pode navegar e... esperar mais. Diz no site que a tecnologia usada para construir a página é o que há de mais avançado em webdesign (html5) e é melhor visualizado no Chrome e Safari.
Enquanto você dá a viajada, dá pra ouvir um pequeno depoimento da cantora sobre como Biophilia é uma continuação de Volta, porque os dois falam de física. Enquanto o último fala dos seres humanos, o primeiro fala de planetas e ao mesmo tempo de coisas microscópicas. Ela explica que ela quis explorar a maneira como o som se comporta, e reverbera, e ecoa quando se encontra com objetos e coisas, e que isso é um ponto em comum entre a astrofísica e a física nuclear.
Corre lá pra dar uma olhada: bjork.com
Dica pra facilitar a navegação: clique em "present" no cantinho esquerdo! ;)
Podia ter pelo menos uma trilha com um trechinho de alguma música nova né?
No dia 30 de junho, a Björk lança uma turnê para apresentar o álbum logo de cara, antes mesmo de a gente conseguir ouvir alguma coisa mais concreta.
Há menos de um mês foi anunciado que Björk estava preparando um projeto beneficente com a banda indie Dirty Projectors e foi lançado hoje, 30 de Junho.
A renda obtida com as vendas digitais do álbum será doada para o instituto Housing Works, que fornece abrigo homens, mulheres e crianças soropositivas.
Um ano atrás, a pedido de Brandon Stosuy do site Stereogum, essa parceria havia acontecido ao vivo, em um show também beneficente onde 7 músicas compostas especialmente para o evento foram apresentadas em uma livraria de Nova Iorque.
Essa parceria havia começado algum tempo antes, quando Dirty Projectors regravou a música "Hyper-ballad" em um projeto de covers da islandesa feito pelo Stereogum.
Tempos depois, a admiração mútua resultou no álbum Mount Wittenberg Orca. Como se trata de um projeto beneficente, nada mais correto do que mostrar apenas parte do trabalho, e deixar que o projeto na íntegra seja obtido com doações. Veja a capa e ouça alguns destaques:
02. On and Ever Onward
Björk lidera essa faixa com seu vocal forte, cantando sobre uma vida simples e completa, algo que as pessoas da instituição procuram - e não só elas. "Lar é o que está ao nosso redor".
05. Sharing Orb
O coral das meninas do Dirty Projectors, violão e bateria acompanham Björk numa música que fala de doação e otimismo. Uma mensagem bonita passada de um modo atípico.
06. No Embrace
O trabalho da banda se destaca nessa faixa, enquanto a voz de Björk fica ao fundo. A letra é triste, e fala de abandono e descaso. O lado duro e realista do projeto.
O álbum tem vocais experimentais e guturais que lembram Medúlla, da Björk, e instrumentais bem puxados para o indie que vêem do trabalho da banda Dirty Projectors. Além da iniciativa nobre, o trabalho foi muito bem feito e não tem aquele ar cafona ou "vamos fazer qualquer coisa pra vender" que muitos projetos musicais beneficentes têm.
Para contribuir, é só entrar no site abaixo e doar a partir de US$7 para baixar o álbum digital.