A cantora e compositora britânica Zarif tem ascendência escocesa, iraniana, judaica e não sabe fazer clipes. Vamos por partes.
Ela foi achada por um caça-talentos da Sony quando se apresentava em um bar de Londres. Conseguiu um contrato com a disputada RCA Records em 2007 e abriu shows para John Legend, Taio Cruz e Chris Brown.
Seu pop regado a soul, jazz e funk conquistou muitos logo de cara, e ela chegou a se apresentar na BBC Radio 2 e nos canais BBC London e GMTV. No final de 2008 a faixa Box Of Secrets foi usada em um comercial da emissora Sky1 e seu primeiro single oficial foi Let Me Back. Em 2009, ela abriu os shows da turnê I Am..., de Beyoncé.
Até aí estava tudo indo muito bem para Zarif. Mas eis que a gravadora decidiu demiti-la, deixando a cantora com um álbum praticamente pronto para ser lançado e sem contrato. O que ela fez? Abriu seu próprio selo - Bright Pink Records - e resolveu lançá-lo por conta própria esse mês.
E ainda bem, porque o álbum Box Of Secrets é um trabalho bonito de se ouvir, misturando baladas pouco melosas com faixas dançantes de apelo pop. As influências de Zarif podem ter sido muitas: Amy Winehouse, Duffy, Aguilera, Adele, Estelle. E ainda assim, as músicas parecem ter uma renovação sutil.
Há apenas um pequeno grande problema que Zarif precisa superar: os clipes. Se a música é refinada e levemente nostálgica, as referências visuais são confusas, exageradamente modernas, bobas e não combinam em nada com o som. Veja o clipe de Box Of Secrets:
E acredite, esse não é o maior erro. O video da faixa Let Me Back é ainda pior (veja aqui). Se ajudar, ouça as músicas sem assistir. Mas não se deixe enganar pelo visual over dos clipes, o álbum é uma delicinha e altamente viciante. Ouça Stop What You're Doing:
Zarif - Stop What You're Doing
Tem que ver isso aí, Zarif!
#Frikadica
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