Estreou o novo clipe da Marina & The Diamonds! Power & Control é uma das minhas faixas preferidas do Electra Heart, e ao contrário de Primadonna, é mais sombria e triste - como o clipe.
O vídeo ficou bem simples, acabei ficando um pouco decepcionado. Mas Marinão continua aqui ó <3
E a Warner Music Brasil deu uma ótima notícia para nós, fãs brasileiros. Eles anunciaram que depois dos muitos pedidos e súplicas, vão lançar o Electra Heart no Brasil (aqui ó). A data prevista é 26 de junho (que demora!) e ainda não divulgaram se virá apenas a versão standard ou também a versão deluxe.
Estreou o aguardado novo clipe da Florence, dirigido por John Byrne e David LaChapelle. Claro que a experiência do LaChapelle com fotografia e direção de arte de moda não podia deixar de gritar durante todo o vídeo.
Eu havia brincado com a peruca da Florence quando assisti ao making of de Spectrum, dizendo que era um puxador de cortina. Agora depois de ver o clipe não me assustaria se essa fosse mesmo a inspiração. Afinal o clipe inteiro parece uma grande peça de teatro.
Mas fora o figurino bem foda e um cenografia legal, a única coisa que me impressionou foram as cenas com a mini-Florence. A bailarina meio que rouba a cena em um vídeo fraco e repetitivo, que parece ter se apoiado somente no fato de ter o fotógrafo como diretor. Achei que poderia - e deveria - ter sido muito melhor.
E precisava desse marchan gritante da Bvlgari (2:10)?
Ainda acho o clipe de Never Let Me Go MUITO melhor. Olha ele aqui.
Depois de lançar um clipe estático da faixa Ekki Múkk (assiste aqui) e fazer um lançamento mundial do novo álbum Valtari através de um streaming que avançava de acordo com os fusos horários, os islandeses do Sigur Rós começam a divulgar uma nova fase.
A descrição no site oficial é "Valtari Mistery Film Experiment", o que não explica muita coisa. A primeira parte desse ~projeto misterioso~~ já foi divulgada, e é um vídeo para a faixa Ég Anda.
Como se a carreira deles não fosse obscura o suficiente, o vídeo é uma espécie de lição de primeiros socorros para pessoas engasgadas. Para não dizer que não faz sentido nenhum, o nome da faixa significa "eu respiro" ou "estou respirando", em islandês. O diretor, Ragnar Kjartansson, que também é de lá, deve ter pegado o nome da música e viajado - afinal ela não tem nem letra para ajudar muito na concepção.
Esquece o mundo real onde as coisas fazem sentido e dê umas risadas, porque esse clipe é no mínimo engraçado:
No dia 4 de junho tem vídeo novo. Eu gostaria de dizer que imagino o que vem por aí, mas não é verdade.
Menos de um mês do lançamento do vídeo de estreia do A Joyful Noise - da faixa Perfetc World, veja aqui - o Gossip volta com mais um novo.
Move In The Right Direction é o novo single do grupo, que consegue levar o som dos americanos ainda mais próximo do pop. E eu não estou falando só da letra grudenta, do teclado acompanhando o refrão e nem do figurino que parece ter pulado de um clipe do Deee-Lite (esqueceu deles?). Agora tem DANÇARINOS DE LEGGING FAZENDO C.O.R.E.Ô. atrás da Beth Ditto.
Agora não sei se prefiro a Beth Ditto versão emo, versão angry ou versão dancing. A gorda é fofa de qualquer jeito, né?
A semana tá corrida, mas várias pessoas vieram me pedir uma mixtape - com razão, eu estou devendo há um bom tempo - e eu resolvi ~~agradar~~.
Dessa vez, meio sem querer, comecei com uma boa dose de rock (ou pop-rock, pros xiitas) e acabei partindo pros meus electros e synthpops. E claro que eu tinha que colocar uma pontinha do Sónar 2012, com a faixa do Totally Enormous Extinct Dinosaurs, um dos melhores shows na minha opinião (leia mais aqui e aqui). E eu sei que abri com os farofas dos Ting Tings, mas essa música é boa de verdade! :)
Let's!
01. The Ting Tings - Guggenheim 02. Garbage - Battle In Me 03. Metric - Youth Without Youth 04. Passion Pit - Take a Walk 05. Clock Opera - Man Made 06. Totally Enormous Extinct Dinosaurs - Stronger 07. Toddla T. - Cherry Picking (feat. Róisín Murphy) 08. CocoRosie - We Are On Fire 09. Woodkid - Iron BÔNUS: Björk - Crystalline (Current Value Remix)
Sábado foi um dia mais tranquilo no que diz respeito à organização do Sónar São Paulo, com exceção do atraso em praticamente todos os shows. As portarias estavam mais tranquilas e os acessos, facilitados. Pra mim a noite foi mais corrida, porque havia mais shows que eu queria ver.
Mogwai
Comecei a noite com o show dos escoceses do Mogwai no auditório SonarHall. O rock ambiental (ou pós-rock) lotou o auditório e fez todo mundo ficar quietinho enquanto eles passeavam entre sons límpidos e ruídos ensurdecedores. Não sou fã da banda, mas o show foi excelente. Saí um pouco antes do fim para tentar assistir um pouco do Cee Lo Green.
Trechinho do show:
Cee Lo Green
Eu praticamente não tenho cacife pra falar desse show, considerando que eu peguei apenas as duas últimas músicas. O gordito da voz fina estava com nada mais do que uma regata branca e conversando bastante com a plateia, sendo super simpático. Depois tocou Crazy, do Gnarls Barkley, da sua dupla com Danger Mouse, e emendou com a mais famosa, Fuck You. Pelo que percebi, o pessoal estava bem empolgado e o americano deve ter alegrado os fãs.
Justice
Mais um show que me deixou de boca aberta. Eu tinha certo trauminha de ver o Justice ao vivo, depois da apresentação xoxa que eles fizeram no Skol Beats em 2008. Mas desde os primeiros segundos, eles mostraram que dessa vez fariam diferente. Metade do show foi baseado no último álbum, Audio Video Disco (2011), e grande parte com os vocais do hit Civilization. A outra metade não deixou o ritmo cair e não vi uma pessoa que não estivesse empolgada, teve inclusive uma pausa de quase 1 minuto onde os dois brincaram de estátua no mais completo silêncio. O ápice foi a faixa Audio Video Disco, que encerrou o show.
Totally Enormous Extinct Dinosaurs
Sabe quando você espera muito de um show e acaba se decepcionando? Esse não foi o caso. Depois de ouvir o disco do TEED por dias seguidos, minha expectativa era alta. Ele entrou no palco 20min antes do previsto e me calou a boca. Foi a única vez durante o festival que eu fiz questão de estar na boca do palco, e dancei muito. O inglês magrelo Orlando Higginbottom e não desapontou nem por um segundo, tanto cantando quanto operando as 3 mesas de som sozinho. Ele ainda teve tempo de soltar um rojão de confete enquanto tocava um samba remixado em homenagem à visita ao Brasil. Ele conseguiu ser o último a tocar no festival e não deixar ninguém dormir em pé. <3
Resumão
Meus preferidos:
1. Kraftwerk
2. Totally Enormous Extinct Dinosaurs
3. Austra
4. Justice
5. Mogwai
Problemões do Sónar:
- Fila gigantesca na primeira noite misturando compradores e pessoas com vouchers;
- Falta de sinalização das localizações e atrações que estão tocando no momento;
- Falta de informação dos funcionários;
- Falta de caixas automáticos (que haviam divulgado que teriam);
- Horários dos shows completamente atrasados;
- Um barraco que rolou entre um gerente de palco e o Mogwai (olha aqui);
- Várias pessoas relataram furtos dentro do evento.
Mesmo assim, houve muitos acertos da organização e deu pra aproveitar bastante coisa. Não havia filas intermináveis para comprar ficha, pegar bebida e comida, os preços lá dentro não eram absurdos, e não estava insuportavelmente lotado (o espaço era enorme e bem aproveitado). Isso já é uma vantagem enorme em cima de quase todos os outros eventos (e até festas e baladas) da cidade.
Queria ter tido tempo para ver outras apresentações que foram bem comentadas, como Chromeo, Gang do Eletro e outras. E vocês amgs, que show vocês gostaram mais?
Na noite de sexta-feira saí correndo de casa - atrasado pra variar - e cheguei no Anhembi às 21h40. Com meu voucher na mão, me deparei com uma fila de aproximadamente 2.000 pessoas que começava na bilheteria do evento e acabava no escuro. As caras de desespero e indignação eram de se entender, já que a fila misturava pessoas que ainda iriam comprar seus ingressos e pessoas que haviam comprado pela internet há dias, semanas, meses (meu caso). Havia gente esperando há 1 hora.
Faltando 15 minutos para a atração mais esperada do festival, e as reclamações no lugar e nas redes sociais colocaram os organizadores contra a parede. Felizmente eles tomaram a atitude correta e liberaram 2 portões para as pessoas que estavam com seus vouchers poderem entrar mais rapidamente.
Kraftwerk
Os alemães do Kraftwerk entrariam no palco às 23h, mas graças a um atraso na programação, o show deles começou por volta das 23h30. Para a minha sorte, deu tempo de pegar desde o início - e foi o melhor show da noite. Ao contrário do esperado, eles não abriram com Man Machine, mas com The Robots. Todo mundo com seus óculos 3D acompanhou os 4 estáticos no palco com entusiasmo durante a uma hora e meia de espetáculo. Fiquei de cara e emocionado, assistir a esses caras tem uma importância histórica, além de sentimental. Não há muito mais o que dizer, os caras inventaram a música eletrônica e ainda são mestres na área. Pra quem estiver muito curioso, aqui tem um vídeo com uma qualidade bem baixa.
Algumas fotos que eu tirei:
Little Dragon
Ainda meio embasbacado com o Kraftwerk, resolvi reconhecer o terreno e pegar o show do Little Dragon no SonarHall, que começou à 1h em ponto. Só que como o espaço do evento estava bem mal sinalizado e muitos funcionários estavam mal informados, demorei algum tempo para descobrir onde ficava o outro palco. Consegui pegar uns 45 minutos de um show barulhento (no bom sentido) e muito bem arrumado dos suecos. Yukimi Nagano, a vocalista, estava bem à vontade com o palco pequeno e com a grande quantidade de pessoas sentadas nas cadeiras do auditório. Foi um show bem legal, e mesmo quem estava sentado balançava a cabeça e batia os pés.
Pra ter uma ideia:
Austra
Melhor surpresa do festival, pra mim. Curtia o disco dos canadenses, mas ao vivo eu tinha medo de dar tudo errado - especialmente pelo timbre da vocalista Katie, estridente e bem peculiar. E no fim das contas elas funcionam ainda melhor no palco. As backing vocals - estou ignorando o rapaz que tocava teclado praticamente de camiseta e cueca, a baterista com óculos Restart e o baixista escondido no fundo do palco Dorian Wolf - pareciam saídas do circo. Uma delas estava de pijama estampado e cabelos desgrenhados, poderia ser a terceira irmã das CocoRosie, a outra era parecidíssima com a Andrea Caracortada, do Almodóvar. Enquanto isso Katie dançava, gesticulava muito e soltava o vozeirão, que ecoava pelo SonarHall. Visualmente e musicalmente impressionantes!
Fiquei meio triste de não ter visto Chromeo (que muitos colocaram na lista dos preferidos) e o DJ set do James Blake. Mesmo assim, para um primeiro dia, eu estava mais do que satisfeito. Os erros do Sónar São Paulo 2012 foram feios, mas os shows impressionantes fizeram valer. E isso foi só no primeiro dia.
As irmãs CocoRosie - Bianca e Sierra - sempre envoltas em uma névoa multicolorida e cheia de letras que remetem à própria infância e a referências sombrias de aborto e prostituição (entre outros temas pesados) estão de volta.
O último álbum, Grey Oceans, foi lançado em 2010 e contou com uma produção musical - e de vídeos - mais cara do que o normal, para elas que estavam acostumadas a fazer apenas projetos home-made.
Agora elas foram mais longe e estão para lançar o single We Are On Fire, produzido por Dave Sitek do TV On The Radio. O cara é um gênio, co-produziu várias faixas do novo álbum da Santigold, já remixou músicas de artistas tão distintos quanto Lykke Li e Norah Jones além de ter um projeto paralelo chamado Maximum Balloon.
O novo single das irmãs Cassidy será lançado oficialmente no dia 5 de junho, mas já está na página delas no SoundCloud pra gente ouvir. O dedo de Sitek comprometeu a música de uma forma bem positiva. Apesar de ter um som mais limpo e ritmado, o trip-hop emprestou ao projeto uma forma mais simples - mas não menos profunda - de abordar sua música.
O vídeo do single será dirigido por Emma Freeman, que já dirigiu os dois últimos clipes da dupla: Gallows e Lemonade. Acho que podemos esperar mais produções lindas e extremamente melancólicas - senão mórbidas.
O single digital trará o b-side Tearz For Animals, com vocais de Antony Hegarty (Antony & The Johnsons), colaborador das irmãs desde 2005.
Vocês acham que as próximas vão vir assim tão "certinhas" ou o som delas vai continuar sendo mais caótico?
Lembram da Ruby Frost? Falei dela no ano passado, o currículo tinha só um EP com 4 faixas. Agora a neozelandesa está de volta com Water To Ice, mais um synthpop grudento bem produzido. O vídeo é simples mas bem bonito, dá uma olhada:
Só eu estou meio perdido no meio de tanto lançamento, esses dias? Hoje é a vez dos canadenses do Dragonette, liderados pela vocalista Martina Sorbara.
Let It Go tem produção da própria banda, o que não acontecia há algum tempo, já que eles estavam investindo em colaborações com Don Diablo, Martin Solveig e Kaskade, por exemplo. Quem dirigiu o vídeo foi o também canadense Drew Lightfoot, que já trabalhou com Racounters e The Cure.
Achei divertidinho, mas que cabelo é esse, Martina?
O próximo álbum do grupo ainda não tem nome nem data de lançamento.