domingo, 31 de janeiro de 2010

vazamento rapidinho da madonna!

olha, eu não sei onde a Madonna e seus produtores estavam com a cabeça quando fizeram e lançaram o Hard Candy. fazia tempo que ela não lançava uma coisa tão pobre de referências musicais, visuais, temática.. achei um trabalho porco MESMO.


e agora acabei de saber de uma faixa que não entrou no álbum. e olha, eu realmente não sei porque, já que ela é mais legal do que quase todas que entraram.Across The Sky é mais uma parceria dela com Timbaland e Justin Timberlake, e não tem nenhuma grande novidade, a música é só legalzinha. pra quem é fã ou tá curioso, vale a pena dar uma ouvida. é só clicar aqui pra baixar! #frikadica

foguete vazou!!!

Goldfrapp é uma dupla britânica com um estilo bem próprio. no geral, as pessoas se referem a eles como um grupo de synth-pop (um pop com uma melodia marcada por sintetizadores fortes). pra quem ainda não conhece o projeto, ele é composto pela Alison Goldfrapp (vocais/sintetizadores) e Will Gregory (sintetizadores). por causa do nome do grupo e da timidez de Will, as pessoas acabam achando que é um projeto solo, já que só ela canta e dá as caras...

a carreira deles é relativamente curta, mas muito rica. em 2000, eles lançaram o primeiro álbum, o sinistro Felt Mountain. com sons de assovios, teclados estáticos, pouca percussão e letras tristes, Goldfrapp chamou a atenção de muitos fãs de indie e esquisitices LTDA. essa é a faixa de abertura, Lovely Head, e também o primeiro clipe:



em 2003, lançaram o Black Cherry, que trouxe o grupo para o universo pop e caiu no gosto de muito mais pessoas. o som fúnebre e lírico deu espaço para um electro dançante, erótico e histérico. desse álbum, saíram singles mais conhecidos como Twist, Strict Machine e Train. o clipe desse último é beeem pornô:




em 2005, foi a vez do álbum Supernature dar continuação ao grande sucesso da banda na europa e estados unidos. o som se tornou mais limpo e leve, mas ainda assim bem dançante e bem sucedido nas paradas britânicas e norte-americanas. até no brasil esse sucesso chegou. a faixa Ooh La La chegou a fazer parte da trilha sonora de Cobras & Lagartos, da globo. aqui, uma apresentação ao vivo:




passada a euforia glam-rock / synth-pop / electro, em 2007 Goldfrapp lançou um álbum que parecia uma segunda visita ao universo criado por eles em seu primeiro álbum. Seventh Tree voltava às melodias trabalhadas com instrumentos de corda e letras mais metafóricas. se Felt Mountain era um disco noturno e triste, Seventh Tree era uma releitura diurna e feliz. é bem provável que você já tenha visto o clipe de Happiness na TV ou no youtube, o segundo single do álbum. abaixo, uma performance de Little Bird ao vivo:




mês passado, a dupla anunciou o lançamento de um novo álbum. há algumas semanas, ele já tinha nome, capa e setlist definidos. Head First contará com 9 faixas:

1. Rocket
2. Believer
3. Alive
4. Dreaming
5. Head First
6. Hunt
7. Shiny and Warm
8. I Wanna Life
9. Voicething






e a alegria desse domingo foi descobrir que as duas primeiras faixas vazaram - e em boa qualidade! as músicas indicam uma tendência nova na sonoridade deles. um electro que mistura a melodia mais sutil do Seventh Tree com a eletricidade do Supernature e uma base bastante inspirada nos anos 80. a capa transmite isso bem: muitas cores, nuvens e uma imagem diluída. então, aqui estão: Rocket (que será o primeiro single) e Believer. mal posso esperar pra ouvir o álbum todo. #frikadica

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

these boots are made for rain.

0uvindo pela milésima vez o novo álbum de The Knife, vim atender a um pedido da fofa Stephanie do S.assim, vim dar uma dica especial para meus conterrâneos paulistas, que têm nadado muito esses dias, com essas chuvas que não dão trégua! (se bem que o país todo parece estar com o mesmo problema)

então, pessoas teimosas ou despreparadas como eu, saímos de casa quando ainda está sol, felizes da vida, de tênis/sandália/chinelo no pé e 5 minutos depois, CABRUM. cai aquele pé d'água e o que acontece? seu tênis transborda, sua meia fica ensopada e seus dedos ficam fazendo aquele barulhinho ridículo cada vez que você pisa. PLEFT PLEFT PLEFT.

solução? voltar no tempo. ou vai dizer que você nunca teve uma galocha? e viagem no tempo agora é mais barato, você pode encontrar galochas descoladas em vários pela cidade e pela internet! quer saber onde? tenho algumas dicas.

se você é menina - ou usa algumas coisas femininas sem problemas, como eu - no blog Bonitas Galochas você encontra modelos super legais, daqueles estampados, coloridos e chegays. tem os modelos clássicos com o cano até metade da canela, com espaço pra colocar a calça pra dentro, se for o caso. eles também têm modelos lisos, e um modelo ótimo pra quem não gosta de galocha. galochas que imitam uma bota Converse! achei genial!

os preços do Bonitas Galochas variam bastante, porque as meninas são revendedoras de marcas gringas. isso é bom, porque promoções devem rolar, e alguns modelos têm frete grátis para entrega, além de ficar mais próximo da exclusividade. é, infelizmente elas ainda não têm uma loja física, mas acho que seria uma boa né? pra quem quiser fazer encomendas & etc, é só mandar um e-mail pra Anna Helena. e quem quiser me dar uma de presente, pra agradecer a dica, eu quero essa.

mas e nós meninos, quase sempre deixados de fora das tendências, aqui no brasil? praqueles que querem modelos mais discretos, infelizmente só importando! mas olha, esse modelo é bem cool, e nem é tão caro! trata-se da Strala, uma bota de cano baixo da marca Tretorn, disponível nas cores preta e caramelo. o preço? US$59,95, fora o frete.

outro site gringo que tem modelos fodões de galochas é o Karmaloop. eles trabalham com modelos masculinos e femininos, pra usar de dia, pra ir pra balada, pra fazer inveja o tempo todo. lisas, estampadas, brilhantes, foscas, simples, chamativas... e como nada é perfeito, os preços são BEM salgados. em média R$5.000. não vou nem colocar foto aqui porque é sacanagem, mas se você é masoquista ou - que deus te abençoe - rico, é só clicar aqui.

pesquisei, pesquisei e suspirei. e as galochas aqui no Brasil? ninguém faz? SIM! pra nossa felicidade, existe a Sete Léguas. se você trabalha em construção, posto de gasolina, fazenda ou algo do tipo, você já ouviu falar nessa marca. ela é uma divisão da Alpargatas, especializada em botas de segurança. isso, aquelas gigantescas, pretas, com detalhes amarelos. aliás, elas são uma opção pra quem quer fazer um look mais industrial. aposto que o Alexandre Herchcovitch faria (ou será que já fez?). de qualquer forma, a marca se inseriu há algum tempo no mercado da moda, com modelos de galochas para crianças e mulheres (lá vamos nós, homens, ficar de fora.. tsc). os modelos são bem bonitos, e mais comportados. uma coisa mais "jovens senhoras", mas nada que um visual mais ousado não quebre. pras meninas que têm o pé pequeno, acho os modelos infantis mais legais, a maioria é lisa e bem retrô.

ouvi dizer por aí que tem uma loja aqui em São Paulo, chamada Pererê, que supostamente tem modelos de galochas. eu dei uma olhada no site e não encontrei nada. quem quiser conferir na própria loja, ela fica na Rua Mourato Coelho, 1407 (Vila Madalena). pelo menos no site eu encontrei uma... coisa... masculina bem esquisita, uma tentativa de versão social dos Crocs. pros mais excêntricos, pode ser uma boa. os Crocs, inclusive, podem ser uma boa saída pra quem não quer usar galocha. afinal elas dão chulé, são meio desconfortáveis.. o problema é que os furinhos vão deixar a água entrar sem problemas, mas pelo menos secam rápido! pra quem não pode gastar, várias lojas têm modelos, digamos, genéricos a preço de banana.

pra nós que estamos nessa situação de pancadas d'água no começo, meio e fim do dia, é uma boa idéia pensar em proteger os pés da água nada limpa que corre por aí. agora se você mora na zona leste ou zona norte de São Paulo, galocha não dá conta. é melhor comprar isso aqui. #frikadica.

islândia no mapa da moda!

é hora de falar de moda! afinal eu não fiz quatro anos e meio de Bacharelado em Moda pra falar de tudo com exceção dela! e pra começar a falar de moda, eu queria falar também pelo fascínio que eu tenho pela Islândia (SIM, o país tem um site). sempre gostei daquele monte de gelo e gelo e... gelo... mas a geografia não importa. depois que eu me viciei nas músicas da Björk, minha curiosidade só aumentou. hoje em dia, qualquer coisa relacionada ao país me é reportada por todos os membros da casa e muitos amigos. "bruno, tá passando um documentário sobre a terra da tua amiga!" ou "tó, bruno, um recorte de uma revista de 10 anos atrás que fala de Reykjavík!". isso me deixa muito feliz.

mas algum tempo atrás eu me dei conta que, Björk, Sigur Rós e Emilíana Torrini's à parte, aquela ilhazinha no meio do nada também declarava uma identidade muito forte em relação a moda. previsivelmente, foram esquisitices como essa aqui do lado que me deram a dica. ela sempre - repito, sempre - se veste como se abrisse o guarda-roupas e escolhesse a roupa que mais a divertisse. acho isso fantástico, sempre digo que nesses buchichos e futricos da moda falta muito senso de humor. na fatídica premiação em que ela resolveu ir vestida de cisne, os milhões de comentários deixavam de lado uma premissa básica: ela realmente queria que dessem risada. era uma brincadeira! em especial a parte em que ela botava o ovo/bolsa dela no carpete. contam que os seguranças vinham atrás dela, dizendo "senhorita, você deixou cair isso". americanos não são bons com humor mais elaborado...

mas voltando à minha pesquisa, acabei me dedicando de verdade, inclusive para trabalhos da faculdade, e descobri uma artista plástica incrível chamada shoplifter. o nome real? Hrafnhildur Arnardóttir. ou seja, shoplifter. ela é responsável pela cada do álbum Medúlla, da Björk, e por produções artísticas que misturam tricô, cabelo e outras coisas, como essa aqui do lado, uma instalação feita com cabelo humano trançado e estruturado. e ainda tem um buraco no meio pras pessoas colocarem a cabeça e tirarem fotos. me dá impressão de que eles gostam de receber turistas. essa mistureba de moda e artes plásticas é sempre muito benvinda, principalmente (aliás, talvez apenas) na europa.

e aí vocês estão pensando "tá, só to vendo bizarrice! cadê a moda usável por terráqueos normais?". e aí eu dou um conselho: não fiquem nus. esse é o título de uma lojinha islandesa que eu acho muito charmosa e bem urbana: Don't be Naked.


o site é da loja física Naked Ape, que fica na Bankastræti número 14, em Reykjavík. É facinho de achar, olha o mapa. da avenida paulista pra loja são apenas 10.000km! mas pra quem tá sem grana pra viajar, adivinha! dá pra comprar pela internet. e com a crise em que a Islândia se afundou, aposto que estão rolando promoções ótimas. só recomendo checar o custo do frete, antes de trucidar o limite do seu cartão de crédito. 

no site da loja rolam blusas de frio de moletom com capuz e sem capuz, camisetas masculinas e femininas, vestidos e acessórios unissex (para os mais ousados). as estampas são beeeem bonitinhas e às vezes um pouco infantis. naquela onda colorida² com estampas repetidas e sobrepostas. um visual bem avenida augusta dos sobreviventes da onda new-rave e dos recentes emos e from uk

mesmo assim, eles não perdem a identidade nórdica. é só ver a estampa aqui do lado, inspirada nos antigos padrões da renda local, ou estampas e acessórios com o formato da ilha. esse tipo de patriotismo é válido, ainda mais se tratando do mercado da moda, tão desgastado e mal inspirado como está hoje em dia...

os preços na Naked Ape variam bastante. os acessórios variam de €30 a €100, as camisetas ficam na média dos €40, as blusas por volta de €70 e os vestidos €150. só fico me perguntando como eles usam essas roupas naquele frio... só na base do aquecedor, mesmo!

o pessoal da loja mantém um blog bem engraçado, com tosqueiras da internet. pena que não é lá muito atualizado, e não tem grandes informações sobre a loja, mas pelo menos mostra o bom humor dos islandeses. povo frio nada! só pra ter uma idéia, olha esse item que está à venda no site. 

a Naked Ape, como toda loja legal, não é só uma loja. ela funciona como ateliê/workshop dos próprios estilistas da marca, assim como galeria de arte e nos fins de semana rolam festas e vernissages. você achava que só os brasileiros gostam de misturar trabalho e farra? nanananão! quem estiver interessado, é só mandar um e-mail pro pessoal. se for fazer isso, diz que eu indiquei. quem sabe eu não ganho alguma coisa do site. #frikadica

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

vazou de vez!

Só pra complementar o post anterior, eis o link para baixar o novo álbum do The Knife: "Tomorrow, In A Year".

#Frikadica

a ópera nossa de cada dia

quem já ouviu falar de the knife pode pular pro último parágrafo! quem não conhece, é de bom gosto ler o seguinte.


esses esquisitinhos aí em cima são os irmãos Karin e Olof Dreijer-Andersson. esquisitos como todos os suecos que já vi, em 1999 se juntaram pra criar um dos projetos mais interessantes desde que Kraftwerk usou pela primeira vez sintetizadores como instrumentos musicais. eles têm quatro álbuns lançados pela Rabid Records, incluindo uma trilha sonora pra um filme bem... obscuro. as marcas registradas das músicas são a voz distorcida de Karin (que recentemente lançou seu projeto paralelo Fever Ray) e as batidas fortes e melódicas de Olof, referências aos anos 1980.

os clipes são sempre chamativos, seja pela fotografia delicada, como é o caso de Marble House:



ou pela programação visual retrô, como em We Share Our Mothers' Health:



avessos à mídia, é bem difícil encontrar uma imagem dos dois sem uma produção ou máscara, e é tudo parte da brincadeira. uma vez chamados a receber uma premiação, mandaram em seu lugar duas pessoas vestidas de gorilas. em outro evento, deveriam comparecer para apresentar a faixa Pass This On. quem apareceu foi o travesti que dubla a música no clipe:



no ano passado, após 3 anos sem anunciar nada novo, os suecos anunciaram que estavam participando da produção de uma ópera. SIM, uma ópera. e, dessa participação, resultaria um álbum duplo com o nome do espetáculo: "Tomorrow, In a Year". no final do ano, colocaram à disposição o download de uma das faixas, "The Colouring Of Pigeons". essa é a capa do single:


e eis que hoje me deparo com uma ótima novidade, e vim correndo dividir com vocês. pra quem gosta ou tá só curioso, quem tá a fim de ouvir o álbum novo? pois é só clicar no link abaixo, dar play e ouvir online. mas já vou logo adiantando: não esperem ouvir algo típico deles. a voz da Karin aparece de fundo aqui e ali, e a parte instrumental é bem mais uma ópera metalizada do que um álbum novo dos caras. apresento: "Tomorrow, In A Year". #frikadica

movies movies movies!

ouvindo o último álbum do Kasabian e obviamente sem sono (afinal são apenas 1:24 da manhã), venho falar sobre cinema. um cara desempregado, noivo e com uma nova carteirinha de estudante... tem como ficar mais propenso a ir ao cinema? não é a toa que tenho ido pelo menos uma vez por semana! desde o final do ano passado, foi uma maratona que passou dos pipocões americanos aos cabeçudos franceses: "bastardos inglórios", "avatar", "atividade paranormal", "sherlock holmes", "julie e julia", "500 dias com ela", "do começo ao fim", "onde vivem os monstros", "abraços partidos", "ervas daninhas", "hanami: cerejeiras em flor", "não minha filha, você não irá dançar". e acabou que, de tanto ir ao cinema, amanhã eu não tenho muitas opções a não ser "chéri" e "amor sem escalas".

pra quem tem mais opções que eu, aqui vão algumas dicas. se você quer ver um filme bobinho e feliz, recomendo dois:

Julie & Julia



essa história é baseada em dois livros: o da julia child, chef americana, e o de julie powell. a primeira era chef e lançou muuuitos livros de culinária desde 1968 até 2003, quando faleceu. a segunda era uma americana desconhecida até que, entediada, resolveu fazer um blog testando 524 receitas da primeira em 365 dias. fez sucesso com o blog, lançou um livro que virou o filme. as duas histórias são contadas no filme, que é sessão da tarde mas vale a pena. me identifiquei pencas. e olha que bonitinho! o blog da julie ainda existe!


a segunda opção feliz é "onde vivem os monstros".



esse é baseado num livro infantil bem famoso nos eua, "where the wild things are", e o esquisitinho (e adorado) diretor spike jonze pegou a direção e transformou num filme não tão infantil. tanto que só vejo adultos e moderninhos indo assistir, raramente famílias. pra quem não se lembra do spike jonze, ele era o diretor do jackass e váááários clipes legais da björk, the white stripes, e outros. a trilha sonora do filme é bem bonitinha, e ficou por conta da "karen o and the kids". pra quem não ligou o nome à pessoa, a karen é vocalista do yeah yeah yeahs, que aliás eu acho uma banda bem medíocre (#prontofalei). encontrei duas coisas bem legais pra recomendar: o livro "where the wild things are" pra baixar em pdf e a trilha sonora. enjoy!

agora, se você procura uma coisa mais profunda e emocionante, com certeza o filme certo é "hanami: cerejeiras em flor".



esse filme alemão conta a jornada de um homem após a morte de sua esposa. ela sempre quis ir ao japão, entre outras coisas, e ele resolve fazer isso por ela (ou com ela). tenho que admitir que fiquei com os olhos cheios d'água várias vezes. as imagens são muito bonitas, e o jeito engraçado e poético com que as coisas acontecem são bem realistas. era o que eu esperaria ver em um drama alemão.

agora, se você deseja ver um filme BEM ruim, vá assistir "Do Começo Ao Fim".



não sei por onde começar. a história é super fraca, o filme é lerdo, o drama não é explorado, o romance não é explorado, MEU DEUS o sexo não é bem explorado (isso em cinema nacional é quase um paradigma!)... quem poderia salvar o filme eram a julia lemmertz e a louise cardoso, maaas... e sabe a música que toca no trailer? ela é como o tema da novela carrossel (ver 1:27), é usada em TODAS as ocasiões. pra não tirar total o crédito do filme, ele é um dos poucos filmes com temática gay que não é uma novela mexicana, e se ele pode ter algum efeito bom, que seja pelo menos para os brasileiros se acostumarem aos poucos com a idéia de gays realmente existirem. (esse país às vezes parece que estacionou em outro milênio, né?)

por enquanto é isso. peguem seus MM's, pipocas ou óculos 3d e aproveitem as promoções de quinta-feira no cinema! #frikadica

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

tédio? benvindo ao clube!

estou aqui, em frente ao computador, desempregado como sempre, sonhando com um pacote de cookies que está ali numa gaveta. mas eu sou cuidadoso com minha alimentação (#mentira), então não vou me levantar para engordar (#preguiça). ao invés disso, estou aqui sentado olhando pra tela do computador sem saber o que fazer. está rolando um daqueles momentos "meu deus, cadê os links legais e os videos engraçados e os cds que acabaram de vazar?", sabem como é? marasmo na internet.

aí o que eu resolvi fazer? criar meu tumblr. não entendi pra que serve exatamente, até porque essas ferramentas são tão parecidas que podiam logo se juntar numa coisa só. mas que não seja parecido com o googlewave, porque aquilo é uma bagunça enorme, e ninguém parece entender muito bem! passei cinco minutos tentando entender o sistema do tumblr e já desisti. então o que fazer, se nem pelo msn tá rolando um movimento sexy? jogos online, é óbvio!!!

não, eu não sou do lado mais geek, que joga gunbound (eu nem sei como escreve) e RPGs & cia. eu sou do lado nerd clássico, que gosta de joguinhos flash e 8bit. e é por isso que eu sou apaixonado pelo friv. é um site com vários jogos online, desde puzzles a mini-games de aventura, tetris e outros. se você está no trabalho agora, não abra o link abaixo, sua produção vai ser zero durante o resto do dia! se você está em casa, ou se tá no trabalho e não tá nem aí, apresento o friv:




tá vendo esses quadradinhos? pensa que cada um deles é um jogo! pq.. enfim, é verdade! essa é a página inicial do site. passando o cursor do mouse, ele apresenta o nome do jogo, e daí é só clicar pra ver qual é. vou dizer, quase todos são muito bons, mas acho que eles podiam criar um menu mais fácil de acessar, né! qual é, eu tenho que decorar a posição exata dos jogos pra depois conseguir jogar de novo? e pra mostrar um jogo específico pra alguém? você tem que brincar de batalha-naval, dando coordenadas do quadradinho! eu, hein.

meus preferidos são os jogos em que você é dono de um restaurante/bar/pizzaria e tem que fazer os pratos e servir os clientes. coisa de gordo! ao invés de atacar os cookies, vou ficar mais um tempo aqui brincando de chef. por enquanto eles estão salvos... (#mentira) #frikadica

10 Rain Songs

aviso logo que essa é a primeira de várias mixtapes que vou colocar por aqui. sou daqueles que ainda têm fitas K7s guardadas pelas gavetas, com músicas aleatórias - ou quase - gravadas. vivo inventando listas de músicas pras situações mais absurdas e idiotas, desde "músicas para lavar a louça" até "músicas para contar para sua família que você tem câncer". e essa primeira mixtape é bem no clima de 2010, principalmente pra quem mora em São Paulo: chuva chuva chuva. desde o fim de 2009 nós paulistas estamos tomando água na cabeça sem parar! tragédias à parte, juntei algumas músicas apropriadas para se ouvir enquanto espera o ônibus com o guarda-chuva aberto, ou fumando um cigarro perto da janela. algumas são mais deprêzinhas, outras nem tanto. eis as escolhidas:

1) Bat For Lashes - Sleep Alone

Natasha Khan é a mulher por trás do projeto indie inglês que brinca com música indígena americana, new-wave dos 1980's e folk. não é à toa que o último álbum, Two Suns, está em tudo que é lista de melhores álbuns de 2009. as letras de Bat For Lashes são fortes, os clipes são produções delicadas, a música é fácil e a voz da Natasha é leve e carregada ao mesmo tempo. minha banda favorita, é uma pena que venham ao Brasil esse ano apenas para abrir o show do Coldplay. essa faixa conta com o último clipe lançado por ela por enquanto.


2) Emilie Simon - Dreamland


a francesa lançou seu último álbum, The Big Machine, no final de 2009, e não ouvi muitos bons comentários a respeito. deve ser porque é o primeiro dela cantado quase totalmente em inglês, com músicas não tão intimistas e uma técnica vocal que lembra muito a Kate Bush. tenho que admitir que odiei o cd quase todo, de início, mas depois fui me acostumando e hoje sou viciado em várias faixas. essa é o primeiro single, e o clipe é lindo e fantasmagórico, uma Alice no País das Maravilhas mais sombria.


3) A Camp - Chinatown

projeto paralelo da Nina Persson com seu marido Nathan Larsson na banda, A Camp tem um som triste e bem puxado para o country/folk americano. nina assume a composição das letras, e levou isso também pro Cardigans, quebrando o clima feliz e despreocupado que eles tinham na época de Lovefool. esse segundo álbum é mais ácido e crítico nas letras, e isso aparece na capa e no nome. a música não tem clipe, mas essa apresentação deles na KCRW é bem legal.



4) Billie Holiday - I'm A Fool To Want You

ela dispensaria apresentações, mas eu estou aqui pra isso. é uma das mães do jazz/soul, e é referência pra qualquer compositora/cantora atual, mesmo que inconscientemente. Billie Holiday nasceu em 1915 e morreu jovem, aos 34 anos, por excesso de drogas e bebida. ela tem inúmeros lançamentos em seu nome, e é daquelas artistas que até hoje lançam coletâneas, greatest hits e álbuns com raridades. essa música em específico é do álbum Lady In Satin, de 1958, e foi escolhida ano passado como trilha sonora da última campanha do Chanel n5, com a Audrey Tautou.


 5) Björk - Sonnets/Unrealities XI

a islandesa é minha cantora favorita de todos os tempos. maluca, esquisitinha, excêntrica, nervosa e grita pra caramba. eu sei, eu sei. mas eu levo isso tudo como elogio, ok? Björk escreve, compõe, mixa, e faz quase tudo que diz respeito à sua música e sua imagem, sempre trabalhando com cabeçudos da moda, música, produção artística & afins. essa música é do odiado álbum Medúlla, em que ela trabalha apenas com a voz como instrumento musical, e é baseada num poema do americano E. E. Cummings. não existe clipe, mas essa apresentação em Reykavík é bem bonita.


6) Cat Power - I've Been Loving You Too Long (To Stop Now)

a americana Chan Marshall é Cat Power e desde 1994, lança um álbum atrás do outro. começou pelo rock indie, foi puxando pro country/folk até chegar no jazz e no blues. ela é bem conhecida por regravar clássicos da música americana e já tem dois álbuns só com covers - o Covers Record e o Jukebox. essa faixa é do último lançamento dela, um EP chamado Dark End Of The Streets, que conta com 6 faixas regravadas por ela, e a original é da voz de Otis Redding. mais uma música sem clipe, mas com uma apresentação bem legal, ao vivo em Lisboa.


7) CocoRosie - Joseph City

as irmãs Sierra e Bianca Cassidy são filhas de hippongos, e foram criadas longe uma da outra. cresceram, e se reencontraram numa época em que Bianca morava no Bronx em Nova Iorque e brincava de rapper, e Sierra morava em Paris onde estudava canto lírico. elas se identificaram uma com a outra e criaram esse projeto que - sim! - mistura hip-hop com canto lírico e um monte de barulhinhos tirados de brinquedos e aparelhos antigos. é um som BEM estranho, mas muito bem trabalhado visual e musicalmente. essa música é do último lançamento delas, um EP curtinho pra enganar os ouvidos enquanto elas não lançam um álbum. é meio difícil encontrar coisas delas, quando elas não fazem força pra divulgar, então temos que nos contentar com esse não-vídeo.


8) Fever Ray - Now's The Only Time I Know

a sueca Karin Dreijer-Andersson é conhecida como uma das integrantes do duo The Knife, que leva com seu irmão Olof. mais conhecida ainda pelo vocal de What Else Is There, da dupla norueguesa Röyksopp. ano passado ela lançou um álbum solo sobre o pseudônimo Fever Ray, gravou clipes e lançou singles de quase todas as músicas do cd, fez turnê e fez até um cover de Nick Cave. essa música não ganhou destaque na divulgação, mas é uma das minhas preferidas, inclusive pela letra: "agora é o único tempo que conheço".


9) Juliette Lewis - Ghosts

ela começou a carreira bem pequena, trabalhando com monstros do cinema americano como Robert de Niro, Brad Pitt - com quem namorou - Oliver Stone, Martin Scorcese e outros. e essas grandes oportunidades logo cedo foram, segundo ela mesma, um dos motivos pelo qual ela saiu um pouco das telas e foi se dedicar a outra paixão: a música. pegou uma banda ótima e lançou dois álbuns como Juliette and The Licks. um punk-rock bem puxado pro pop, com letras e clipes bem engraçados. ela sempre teve um estilo rocker pirada, e na música isso parece ainda mais natural. ano passado, lançou um álbum sem os Licks, apenas como Juliette Lewis, e dessa vez correu para um rock mais psicodélico e intimista. não é uma artista super inovadora, mas acho que merece uma ouvida mesmo assim.


10) Emily Haines & The Soft Skeleton - The Lottery

ela é o vocal da banda canadense Metric. sempre escreveu as letras pro grupo, e lançou com eles 4 álbuns, e na minha opinião o último (Fantasies, de 2009), é o melhor. em 2006, Emily lançou um álbum solo, o Knives Don't Have Your Back. se você acha Metric triste, não ouça. é deprê ³ demais, mas se você conseguir ouvir até o final, vale a pena. só não aconselho ouvir de manhã cedo. para pessoas com humor influenciável por músicas como eu, é bom ouvir com moderação.





e é isso, essas sugestões são obviamente tristes, mas pra um dia de tempestades como foi hoje, combina muito bem. para quem quiser baixar a mixtape inteira, abaixo está o link. #frikadica


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os novos ursinhos carinhosos!

a primeira dica do dia é uma coisa fofa que o Bottino me mandou - muito oportunamente - há pouco. tenho que dizer que estou boquiaberto desde que cliquei no link, e fui piorando à medida que fui assistindo e ouvindo. trata-se de um grupo holandês, o Bearforce1. uma quase-boy-band. "quase" porque, pra começar, não são garotos, são... bears. já ouviu falar deles? homens gays, peludos, gordinhos ou sarados, barbudos e machudos. ou era o que eu pensava, até ver esse clipe. enquanto o vídeo carregava, eu pensei "bom, legal! uma iniciativa interessante e inusitada". achei que viria algo parecido com o Cazwell, rapper gay divertidíssimo, com letras e clipes engraçadinhos. até eu dar play e me deparar com um grupo de 4 rapazes bem extrovertidos - e para quem gosta, são bonitos - mas que infelizmente tentaram se levar a sério. o resultado é muito mais engraçado do que o Cazwell, apesar de ser sem querer!




a música? tosquíssima. as danças? nem comento. é como olhar o futuro dos Backstreet Boys. afinal, já são 4 agora que um deles saiu, e estão ficando velhos e continuam tentando fazer coreôs nos clipes. fui pesquisar a respeito, e os rapazes do Bearforce1 têm o site oficial, mas oh, que tristeza... está fora do ar! adoraria entrar em contato com eles, pedir pra eles se apresentarem em alguma sexta-feira na Loca. juro que eu iria a caráter e com uma faixa pintada à mão. pra quem acha que ainda não viu o bastante, aqui tem um clipe de Natal deles! eu diria que eles deveriam se vestir de rena, mas se vc notar, o diretor do clipe já teve essa idéia!



pra quem ficou assustado, calma calma! prometo que minhas sugestões não serão sempre toscas e medonhas como essa! #frikadica.

#1

é ao som de Kings Of Leon que eu começo esse blog. com a ajuda de várias pessoas, opiniões e idéias, mas principalmente com a minha vontade de... fazer alguma coisa. atualmente estou "entre empregos", então tempo é o que mais me sobra. junte isso à minha sempre recorrente vontade de escrever, e voilá! temos um blog sobre tudo que eu gosto: música, moda, comida, sexo e o que mais aparecer pelo caminho. uma mistura de "como fazer" e "recomendo". sendo dj, estilista, fanzineiro, nerd e curioso por natureza, mistureba é a palavra de ordem. vamos vendo no que dá!
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